Segundo a Secretaria de Saúde da Prefeitura, até terça-feira, dia 17, 23 pessoas haviam sido contaminadas pelo mosquito transmissor da dengue no município este ano. No período, foram efetivadas 86 notificações com 57 suspeitos, três exames negativos e o restante à espera de resultado.

Na última atualização do ano passado, em 27 de dezembro, o total acumulado era de 923 casos positivos, de um total de 2.901 notificações, com 150 suspeitos (não confirmados) e 535 negativos. Em 2022, duas mulheres morreram em decorrência de complicações de saúde por causa da dengue.

O verão é o período mais propício para o mosquito se proliferar, pois ele tem tudo de que precisa: água limpa da chuva e sol.

O Brasil chegou ao fim de 2022 com um triste recorde: 1.016 brasileiros morreram por causa da dengue, como informa o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. É o maior número de óbitos provocados pela doença já registrado desde que o boletim foi criado. O aumento de mortes, geralmente associado ao diagnóstico tardio da doença, pode ter relação com o desvio das atenções para a Covid-19.

Por ser transmitida pelo Aedes aegypti (também vetor dos vírus chikungunya e zika), a dengue tem seu número de casos gerais diretamente influenciado pela quantidade de mosquitos. Em 2022, foram registrados 1.450.270 de casos prováveis de dengue. Outros números que chamam a atenção são os de casos prováveis de chikungunya e zika. Houve acréscimo de 78,9% na contagem do primeiro quando comparada com a do mesmo período em 2021 – que já era 32,7% maior que a do ano anterior. Quanto aos casos de zika, o aumento foi de 42% (com informações do Ministério da Saúde).