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A Delegacia de Investigações Gerais da Polícia Civil de Lins (DIG) tem identificado um aumento de ocorrências nas quais supostas vítimas relatam crimes que não ocorreram.
No final de 2024, foram registrados pelo menos três roubos e um boletim de ocorrência de extorsão, cujos acontecimentos foram inventados.
Em janeiro, a equipe de investigações da DIG descobriu que dois roubos registrados eram falsos.
Além de crimes de roubo e extorsão, que envolvem violência ou grave ameaça, outros de menor gravidade também tem sido denunciados, sem a correspondente existência de fatos que confirmem que aquilo de fato ocorreu. As pessoas que registram falso boletim de ocorrência acabam se tornando investigadas e passam a responder pelo crime de falsa comunicação de crime.
O delegado Lucas Piovesan Rodrigues explica que todos os boletins de ocorrência são investigados e as versões das vítimas checadas para que seja verificado se o crime existiu e como aconteceu. “Dessa forma é possível verificar se a pessoa está mentindo e assim responsabilizá-la por comunicar um crime que não existiu”, ressaltou.
Ele alerta também que, se alguém comunica um crime com a finalidade de obter indenização de seguro, como no caso de furtos a residência ou de celulares em que haja contrato com uma seguradora, a pessoa também poderá responder por crime de estelionato.