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Conselho Tutelar esclarece: “não suspeitava e não sabia” que o pai estuprava a filha

no dia 08 de fevereiro de 2025 às 12:42
Atualizada em 08 de fevereiro de 2025 às 12:50

Na edição de quinta-feira, dia 6, o Debate noticiou a prisão em flagrante de um homem de 39 anos, surpreendido pela filha no dia 4, estuprando a sua irmã, de 18 anos, na casa da família. Na ocorrência da Polícia Civil, fonte da informação para a reportagem, constou que o Conselho Tutelar foi acionado e duas conselheiras disseram que acompanham a família há mais dez anos e que já estavam suspeitando do comportamento do pai.

A maneira como a informação constou no boletim de ocorrência deixou a impressão de que o Conselho Tutelar sabia de algo e não tomou providências. 

No dia 6, a conselheira tutelar Eliane Cristina Betti procurou a Polícia Civil para esclarecer que, aquilo que foi escrito no boletim de ocorrência não condiz com a verdade. Ela enviou ao Debate o Termo de Declaração que foi anexado ao inquérito.

“O Conselho Tutelar de Lins acompanha a família há mais de dez anos por conta da vulnerabilidade. Narra que os filhos do casal apresentam demandas específicas de vulnerabilidade, sendo acompanhados pelo respectivo órgão. Entretanto, não tinham qualquer conhecimento, e também não suspeitavam da situação de violação a dignidade sexual, seja com relação a qualquer dos filhos do casal.

Esclarece ainda que a vítima do provável abuso sexual praticado pelo seu genitor, relatou às conselheiras que essa conduta do pai começou a partir do dia 3 de fevereiro de 2025, não havendo acontecido anteriormente, sendo o autor preso em flagrante no dia seguinte, razão de nova prática delitiva envolvendo a própria filha”. 

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